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10 maio 2016

[RESENHA] Jogos Mentais- Teri Terry



Título original: Mind Games
Título nacional: Jogos Mentais
Editora: Farol Literário
Autora: Teri Terry
Páginas: 477

Apesar de nutrir uma paixão especial por essa autora, devido a trilogia Reiniciados, confesso que minhas expectativas eram relativamente baixas em relação a Jogos Mentais. Quando a Farol liberou o primeiro capítulo fui ansiosamente ler e achei bastante confuso. Mas disse pra mim mesma, calma, esse é só o primeiro capítulo. Quando o livro chegou, me surpreendi com a diagramação, nem sei porque já que a Farol sempre é impecável nesse aspecto. E aquilo me deu um fôlego pra ler. 

Terminei a leitura rapidinho, extasiada com a escrita, com o universo criado e com a intertextualidade criada pela autora. O livro é distópico, e a história se passa em um contexto onde a tecnologia predomina em todos os aspectos. Ela está presente na educação na criação de escolas virtuais, nos relacionamentos onde as pessoas se encontram apenas nos ambientes virtuais. Mas não é qualquer ambiente. A partir dos 10 anos de idade elas podem escolher fazer um procedimento simples em que elas ficam com um implante no cérebro e assim podem acessar esse ambiente virtual como se fosse realmente um novo espaço. Nele você pode fazer alterações no próprio corpo de acordo com a sua satisfação. Por exemplo, se você gostaria de ser mais magra, e ter um cabelo ondulado ele aparecerá assim para as outras pessoas. Nesse espaço você promove festas, encontros, participa de jogos. 

Contudo, a personagem principal, Luna, recusa esse implante e o ambiente virtual, o que é algo ultrapassado. Mas essa recusa tem um motivo e está associada a sua mãe, uma ex-Hacker muito famosa. Porém, aos poucos, Luna vai descobrindo fatos sobre a sua mãe, sobre ela mesma e sobre uma outra categoria de Hackers, os P'hackers.

Como nas demais distopias, as pessoas são manipuladas por um governo autoritário, porém essa manipulação é facilitada pela tecnologia dos implantes e poucas pessoas percebem esse controle. Luna, tem um papel muito importante não só por ser filha de uma ex-Hacker famosa, apesar de isso ser um fator considerável quando a PareCo a seleciona para os seus testes de QI e QR. Estes, são testes importantes, onde os alunos são selecionados por suas notas e desempenho na escola. Luna surpreendentemente foi selecionada. Dependendo do resultado (elas devem ir bem em ambos os testes) as pessoas são alocadas em universidades. 

"Não preciso esperar o resultado teste de QI, sei que fui muito bem. Mas não me sairei tão bem no de QR. Serei considerada perigosa: inteligente, porém idiota. Sabe lá onde vão me colocar, mas imagino que não será em um lugar legal." p.92


 Uma outra coisa interessante, são os novos problemas de saúde gerados pelo uso sem limites dessa tecnologia, os Viciados em Implantes.

"Já vi Viciados em Implantes antes, em anúncios do serviço público sobre como identificar os primeiros sinais do uso excessivo em deficientes mentais, ou da janela do trem,esparramados em bancos de estações, mas sempre a distância, afastados" p.59

O livro é realmente incrível, diferente de muitas histórias que li e ao mesmo tempo, muito semelhante em alguns aspectos, principalmente a Reiniciados. A questão de se ter um implante no cérebro, a presença de um médico "confidente", os nomes que os personagens podem escolher para si. Sem contar que a trilogia é mencionada no próprio livro, quando ela é transformada em um jogo, com direito a Nivos e tudo mais. Amei esse paralelo!

A história vai muito além do que escrevi na resenha, claro, e é repleta de detalhes. Acredito que podemos retirar muitas reflexões. Os apaixonados por tecnologia vão se identificar, mas fica o questionamento: As relações virtuais devem superar as físicas daqui a algumas décadas?!


26 fevereiro 2016

[RESENHA] Despedaçada- Teri Terry


Título original: Shattered
Título nacional: Despedaçada
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Páginas: 398

Onde comprar: Livraria Cultura
                            Saraiva
                            Amazon

Este livro foi cedido em parceria com a FAROL


Quando Despedaçada chegou em minhas mãos eu já sabia que a leitura seria intensa. Eu até já havia lido uma resenha a respeito, que me deixou sem palavras. E, ao chegar às últimas linhas e fechar o livro, ele não saiu de mim. Despedaçada apunhalou meu coração a cada vez que eu deslizava o dedo para a página seguinte.

Teri Terry não só me atingiu como não teve pena alguma de sua personagem. Não tenho um nome certo para sua protagonista, mas irei chamá-la de Kyla, como fiz nas outras resenhas. Kyla, por vezes pareceu andar em círculos. Quando pensava ter encontrado respostas e descoberto quem era, ela se via novamente em um imenso vazio, como se fosse, realmente, uma "joana ninguém". Mas no fundo eu não acreditava nisso; como uma garota tão talentosa, audaciosa e incrivelmente corajosa, sendo alvo de tantas perseguições poderia não ter uma identidade? Acho que a corrida de Kyla em busca de quem ela era foi o que mais me deixou agoniada. 

O interessante nesse livro foram as constantes reviravoltas. Na maior parte do tempo ele se passa em Keswick e contam com outros personagens tão cativantes e com um papel importante quanto os outros presentes nos demais livros. Na minha opinião, ele poderia ser dividido em duas partes, mas a autora optou por não fazer isso, o que torna interessante ver como ela conseguiu arrematar toda a história e entrelaçar tantas vidas. Aliás, a escrita da Teri é muito envolvente e direta. Ela não fica fazendo rodeios e os personagens têm personalidades e falas muito reais. Ela de fato tem um estilo próprio e muita imaginação (que eu invejo). Sabe aquela história de estilo de escrita? Então, quero me espelhar no dela e ler todas as suas obras. Sei que com a tradução um pouco desse estilo pode ser perdido, por mais bem feita que ela seja, e a Flavia Côrtes é impecável no seu trabalho. Mas mesmo assim, quero ainda ler a trilogia em inglês.



"Eu me sinto incomodada e exposta, como se estivesse sangrando na frente de todos, e não acredito que ninguém esteja vendo as feridas." p.164

"Não importa como isso me faz sentir agora, o que estou passando é história antiga. A dor de Finley está acontecendo neste momento." p.167

A protagonista evoluiu bastante, mas ao mesmo tempo permaneceu fiel aos seus valores e leal àqueles que a ajudaram. Ela também abriu mão de se preservar e se colocou em risco diversas vezes, como uma verdadeira heroína em prol de sua nação. Mesmo que para os outros países a tão sonhada democracia e os direitos humanos seja importante, apenas em um nível econômico e para a expansão do comércio. Colocar um ponto final em tantas atitudes arbitrárias e crueldades eram fundamental no ponto de vista da protagonista e de outros personagens essenciais como Mac e Aiden.


Não sei se 2016 me trará uma leitura tão forte e intensa como foi essa, acho que só outro livro da autora. Sofri, torci, me decepcionei criei expectativas, fui tomada por uma explosão de raiva e revolta! Acredito que deu para entender o mix de sentimentos envolvidos. É difícil explicar tudo isso sem contar detalhes cruciais da história que poderia estragar a sua leitura, mas eu tentei. Se você tinha alguma dúvida sobre ler ou não a trilogia, por favor, disperse-as. 


09 janeiro 2016

[RESENHA]: Fragmentada- Teri Terry



Título original: Fractured
Título nacional: Fragmentada
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Páginas: 422
Onde comprar: Livraria Cultura
                            Saraiva
                            Ebook

Esse livro foi uma cortesia da Farol Literário


"Há tantas ameaças sobre mim, que eu deveria instalar um espelho no meu ombro para poder vigiar por todos os lados." p.284

Comecei a resenha destacando essa frase, porque ela resume em si o conteúdo do livro. Fragmentada é o segundo livro da trilogia Reiniciados, sendo que o último livro também já foi lançado. Estou escrevendo isso só pra deixar claro para aqueles que assim como eu gostam de se aventurar em trilogias ou séries sem passar por aquela ansiedade de esperar pela continuação.

Fragmentada foi uma continuação que me surpreendeu bastante, geralmente alguns autores perdem o rumo de suas histórias ao dar seguimento a elas, fazendo do segundo livro uma obra para cumprir prazos para a editora e "encher linguiça". E eu posso colocar as minhas mãos no fogo pela Teri Terry, pois ela não fez isso. Fragmentada tem um propósito, e  além de superar o primeiro livro, me deixou extasiada. Fazia tempo que eu não tirava os olhos de um livro, estava com saudades daquela sensação de aperto no peito, de insônia pensando na história e no que poderia acontecer. Leio muito, mas a última história que me deixou nessa sofreguidão tinha sido Harry Potter.

Bom, mas vamos deixar isso um pouco de lado e falar do livro, e fazer um esforço para não dar spoilers. Fragmentada inicia-se exatamente no ponto em que Reiniciados terminou, sendo que aquele acontecimento foi crucial na vida da Kyla para que suas memórias, que antes só surgiam na forma de sonhos, voltassem. A partir daquele fato na floresta, Kyla vai encaixando peças, alguns rostos como o de seu professor Nico, vão se tornando familiares. Pequenas atitudes como escrever com a mão esquerda e a própria chuva vão trazendo sensações que culmina por trazer quem ela é do que ela é capaz a tona. No entanto, o livro tem inúmeras reviravoltas, e se torna uma espécie de jogo, em que precisamos saber não só o passado da protagonista para nos auxiliar, mas relacionar vários fatos e falas para se chegar no (s) verdadeiro (s) inimigo (s). Muitas situações foram ficando confusas para mim, porque assim como eu, a Kyla também estava confusa, sem saber de qual lado se posicionar, sem saber como faria justiça ao que aconteceu a Ben e sua família. 

Também percebi que apesar do livro não focar em romance, o combustível para que a protagonista se envolvesse em tantas situações adversas e se arriscasse, sem dúvida, foi o amor que ela nutria por Ben.



"Por muito tempo fui empurrada para um lado, depois para o outro; entre quem eu era, e quem eu sou. Mas quem eu quero ser? p.369

"Ver o que assusta você e entender seu significado não diminui o terror. Ele ainda tem o poder de partir seu coração, diversas vezes." p.391

Algumas cenas sim, são clichês por já ter acontecido em outras distopias, mas o que me prendeu de fato foi a forma como a Teri trabalhou essas cenas. Tudo de alguma forma se encaixa, e aos poucos eu ia juntando as peças daquele quebra cabeças, unindo atitudes dos personagens, informações, e mentiras para desvendar o que estava acontecendo, até com mais agilidade que a protagonista. Mas enfim, é uma leitura empolgante e que além de recomendar eu certamente leria outra vez. Uma boa história é assim, faz o leitor querer reviver os momentos. Essa distopia se tornou minha queridinha!

Porém, uma coisa não se encaixou na medida em que eu lia. E aqui cabe um spoiler. Como a Kyla mudou, ao descobrir quem ela era, seu Nivo perdeu sua utilidade, dessa forma, ele não vibrava mais, pois seus níveis nem se quer caiam. Fiquei me perguntando, como isso não a expôs a mais riscos. Pois, ao escaneá-lo ficaria evidente que o Nivo não controlava seus sentimentos, mas mais do que isso me pergunto como sua família (Amy e sua mãe) não percebeu esse fato, já que um dos maiores problemas da protagonista eram a queda constante dos níveis. Enfim, fiquei com essa dúvida! 

O livro conta também com vários personagens novos, todos bem complexos e cheio de segredos, além de situações ameaçadoras que vão tornar a leitura bem interessante. Se você gosta de distopias não pode deixar, em hipótese alguma, de conhecer essa trilogia fascinante. 



10 julho 2015

Farol Literário libera primeiro capítulo de "Jogos Mentais"

Oi, leitores!

Desde que a FAROL nos presenteou com a notícia de que publicaria outro livro da Teri Terry, autora da trilogia "Reiniciados", aliás se você gosta de uma boa distopia não pode deixar de conhecer (clique aqui), fiquei muito contente. Mas acontece que essa notícia veio ali no início do ano e de lá pra cá confesso que fiquei ansiosa aguardando a editora liberar novidades como a capa, por exemplo, já que não sei se será a original mesmo e acredito que não.

Porém, hoje pela manhã a sexta-feira começou linda com a informação de que o primeiro capítulo de "Jogos Mentais" estava liberado. Corri pra ler e fiquei impressionada e desesperada pela continuação, sério a história parece ser demais!

Então, fica a dica e apreciem o primeiro capítulo de mais um livro da Teri Terry que tem previsão de chegar as livrarias em agosto.



Sinopse:

Em um mundo futuro, viver entre o universo real e o virtual é cotidiano. Todos os dias, as pessoas se plugam a uma realidade virtual, criada por uma poderosa empresa do governo, onde podem fazer tudo: se divertir, ir às compras ou estudar. Tudo sempre rigorosamente controlado.


Luna, diferentemente de seus amigos e de sua família, não consegue se conectar por inteiro a essa dimensão, por isso permanece ao mesmo tempo nos dois mundos. Ser diferente nesse sentido, no entanto, acaba levando-a  a fazer descobertas surpreendentes e assustadoras sobre essas realidades, que mudarão por completo os rumos de sua vida.

Para ler o primeiro capítulo de "Jogos Mentais" clique aqui

Aproveite e visite o blog da FAROL e fique por dentro das notícias: http://www.blogfarolliterario.com.br/
Fanpage: https://www.facebook.com/FarolLiterario


20 fevereiro 2015

Farol Literário libera os lançamentos de 2015



A Farol Literário, hoje, em seu blog, divulgou os nomes de seus lançamentos para esse ano. Tem muita história boa por aí. Além de "Cure Meu Coração" e "Da ordem ao caos" que eu já divulguei aqui no Asas tem muito mais. Aguenta coração!

 
Desenhos de um garoto solitário”:
 Com apenas papel e caneta e reflexões divertidas com boas pitadas de ironia, o simpático personagem, que já tem mais de 600 mil seguidores em sua página no Facebook, vai sair da sua timeline  e poderá ser encontrado agora nas livrarias e na sua estante. Olha que capa mais fofa!


 
 
The name on your wrist”, de Helen Hiorns. No mundo em que Corin vive, logo nos primeiros anos de vida o nome da sua alma gêmea é marcado para sempre no seu punho. A busca pela pessoa predestinada pode durar anos, até mesmo décadas. Mas e se você nunca encontrar essa pessoa? Ou se encontrar e simplesmente não amá-la? E se, como Corin, a última coisa que você quiser é ser encontrado? The name on your wrist é o primeiro romance de Helen Hiorns. Com essa obra, a autora ganhou o prêmio Sony Young Movellist.
 
 
Vai ter também o terceiro livro da série Revenants, “Se eu morrer”, de Amy Plum. Depois de um longo tempo de espera para se encontrarem, Kate e Vincent veem desmoronar a perspectiva de enfim ficarem juntos. Ao serem traídos por alguém em quem achavam que podiam confiar, Kate perde Vincent. Agora o inimigo está determinado a controlar os imortais da França e até a iniciar uma guerra para conseguir o que quer. Mas Kate não desiste, ela sabe que Vincent está em algum lugar e fará qualquer coisa para salvá-lo.
 


Pra quem gosta de ficção científica, “Elo”, de Imogen Howson, é uma excelente pedida. Elissa costumava ter tudo: a atenção de todos, popularidade e um futuro promissor. Mas os três últimos anos fizeram sua vida mudar radicalmente: ela vem lutando contra terríveis visões, dores-fantasma e misteriosos hematomas que aparecem do nada. Depois de muitas idas e vindas a especialistas, surge uma promessa de cura, uma cirurgia para apagar a parte superativa do seu cérebro, que provoca tais alucinações. Às vésperas da operação, no entanto, Elissa faz uma descoberta chocante por trás daquelas visões: ela enxerga o mundo pelos olhos de outra garota.

 
O enredo de “Dissonance”, de Erica O'Rourke, vai conquistar leitores amantes de literatura YA. No mundo de Del Sullivan, vários universos alternativos são criados a cada escolha – tomar ou não tomar café da manhã? Sair ou continuar na cama? Romper ou continuar um grande amor? –, e um eco de nós mesmos segue pelos caminhos não percorridos. Os walkers são indivíduos que podem circular entre essas realidades paralelas, e Del é um deles. Ela treina para ajudar a manter as diferentes dimensões em harmonia, mas, quando começa a percorrer secretamente outros mundos, acaba se envolvendo com o eco de uma paixão antiga e descobre segredos do conselho dos walkers que podem ameaçar os  múltiplos universos.

Confesso, que apenas essa sinopse já me conquistou! De todos foi o que mais despertou a minha curiosidade juntamente com Final Descent livro de uma série que eu não conhecia e olha que eu amo histórias góticas; e o novo livro da Teri Terry, que estão logo abaixo na continuação do post.

 
 A série gótica de Rick Yancey, que parecia ter acabado no terceiro livro lançado em 2013, tomou novo fôlego e terá mais um volume, “The final descent”. Will Henry já passou por coisas demais para um garoto de apenas 14 anos: já se viu à beira da morte mais de uma vez e já fi cou até cara a cara com o inferno. Ainda assim, o Dr. Warthrop teme que a lealdade de Will esteja enfraquecida. Will terá agora de encarar uma das mais terríveis criaturas de sua carreira na monstrologia – e sozinho. Será que ele será capaz de enfrentar criaturas monstruosas sem o seu mentor?


Outro livro muito aguardado, mas a Farol ainda não liberou a capa,  é “Olhos de Lobo”, de Helena Gomes e Rosana Rios, continuação de "Sangue de lobo". Numa cidade do Rio Grande do Sul, um estranho crime leva à morte de um vereador. A agente especial da Polícia Federal, Natália, vai investigar o caso e depara-se com descobertas inusitadas: outros assassinatos semelhantes e fatos suspeitos acontecidos antes e durante a Segunda Guerra Mundial, além da estranha aparição de lobos em Porto Alegre. Ela pede a ajuda do escritor Hector Wolfstein, mas ele está incomunicável. Enquanto tenta encontrar Hector, a agente precisará entender rapidamente como todos esses fatos insólitos estão relacionados, para evitar que mais assassinatos aconteçam.


 
A competente escritora americana Cinda Williams Chima, adorada por leitores brasileiros pela história criada na coleção “Herdeiro”, apresenta o desfecho desta narrativa com “The enchanter Heir”. Emma Claire nasceu e foi criada pelo avô, que lhe ensinou mais sobre música do que sobre mágica. Ao morrer, no entanto, ele a alerta sobre perigos e lhe dá pistas que a levam ao encontro de Jonah, um sobrevivente do massacre de Thorn Hill que se tornou o assassino mais mortífero em Nightshade. Juntos eles irão correr contra o tempo para descobrir a verdade sobre Thorn Hill e sobre quem planejou o grande massacre.
 
 
 
Da mesma autora da série Reiniciados, Teri Terry, vem aí, “Mind games”! Em um mundo futuro, viver entre o universo real e o virtual é cotidiano. Todos os dias, as pessoas se plugam a uma realidade virtual, criada por uma poderosa empresa do governo, onde podem fazer tudo: se divertir, ir às compras ou estudar. Tudo sempre rigorosamente controlado. Luna, diferentemente de seus amigos e sua família, não consegue se conectar por inteiro a essa dimensão, por isso permanece ao mesmo tempo nos dois mundos, fazendo descobertas surpreendentes e assustadoras que mudarão por completo os rumos de sua vida.
 
A Farol também vai lançar coleções de HQs com adaptações de clássicos como “O mágico de Oz”, de L. Frank Baum; “Macbeth”, de William Shakespeare; “O conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas; e “Raptado”, de Robert Louis Stevenson.
 
São muitas obras bacanas que prometem agitar o mundo literário em 2015.
E aí, ansiosos? Quais livros vocês mais querem ter na estante?! Deixe nos comentários.

Conheça o blog da Farol Literário: http://www.blogfarolliterario.com.br/
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03 fevereiro 2015

Novidades da Farol Literário



Oi, leitores!

A Farol Literário, já liberou duas grandes novidades em menos de uma semana. =) Vamos conferir!

Os fãs da escritora Elizabeth Laban, autora de "The Tragedy Paper" podem comemorar!
Em março chega às livrarias a versão brasileira dessa obra que já tem capa e nome em português: DA ORDEM AO CAOS. Ainda não tem data de lançamento, mas é para 2015, aguardem que logo mais trago outras informações.

Essa é a prova de capa que a editora revelou! E aí gostaram?



A segunda que é realmente uma grande surpresa é o lançamento de mais um livro da autora Teri Terry, que escreveu a trilogia "Reiniciados" da qual eu sou uma grande fã. O livro se chama "Mind Games" e sua versão em português será lançada ainda nesse ano.


Quer saber mais novidades da editora? Então curta a fanpage no facebook: https://www.facebook.com/FarolLiterario


29 novembro 2014

[RESENHA] Reiniciados - Teri Terry



Título nacional: Reiniciados
Título original: Slated
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Páginas: 430
*Livro recebido em parceria com a Farol Literário!

Reiniciados, é o primeiro livro da trilogia distópica da escritora Teri Terry. Pra quem não sabe distopia é um conceito filosófico utilizado na literatura que representa uma sociedade sustentada por governos totalitários que exercem forte domínio sobre o grupo social. E isso pode ser percebido pelo contexto histórico do livro (Coalizão Governamental ) que representa um momento que ainda não vivemos, mas podemos estar, de alguma forma, caminhando para acontecimentos semelhantes.

A protagonista da história, Kyla, deveria ser um livro em branco. Sem qualquer memória, aos dezesseis anos de idade entregue para uma nova família (sem saber da existência de uma antiga), para ser reintegrada a sociedade. Como ela só tem lembranças de uma vida monótona que levava no hospital, ela, inicialmente, não sabe lidar com certas situações naturais para um adolescente, como lavar pratos, abrir a porta de um carro entre outras coisas. Uma verdadeira criança em um corpo bem desenvolvido que deve ser ensinada e ter cada passo monitorado.

A explicação emitida para que ela aceitasse sua condição atual, é que ela estava tendo uma segunda chance na vida e deveria ser grata por isso. Pois, Reiniciados, são pessoas que cometeram crimes graves, não aceitos pelo governo. E como uma forma de recuperar cada ser humano infrator, foi realizado uma cirurgia que consistia em implantar um chip no cérebro, mas de uma forma que ele pudesse ser lido e que o estado de humor fosse quantificado e expressado externamente. A partir dai surgiram os Nivos. Aparelhos semelhantes a um relógio que traduz em números a felicidade ou a tristeza de uma pessoa, podendo também ser escaneados. Nivos muito baixos como 2.0 são extremamente perigosos, podendo causar confusões e consequentemente a morte.

Durante a leitura fica muito evidente a importância desse aparelho. Reiniciados devem sempre estar à procura da felicidade de modo a manter seus Nivos altos. Portanto, não devem ser expostos ao sofrimento.



Kyla, interessantemente, após a cirurgia, tem pesadelos constantes e repetitivos como se fossem cenas de sua antiga vida. Algo perigoso já que esses pesadelos abaixam seus Nivos e mais preocupante ainda, ela não deveria se lembrar do passado, mesmo que cada imagem apesar de cruel, não faça sentido. A partir dai ela tenta contornar esses pesadelos procurando um ambiente ameno neles pela força do pensamento ( árvores verdes, céu azul nuvens brancas...) ou algo externo que promova a liberação e/ou aumento da concentração do hormônio da felicidade, as endorfinas, como a ingestão de chocolate ou a atividade física.

Algo que vale a pena ser mencionado é o dom da protagonista para a arte. Com muita facilidade ela consegue traduzir seus pensamentos em desenhos perfeitos. Algo bom para ela manter seus Nivos altos, mas ruim já que em um papel ela pode ser capaz de deixar fluir que ainda tem resquícios do passado em sua mente, revelar rostos que não deveriam ser identificados e ter senso crítico. Ela não deveria ser capaz de pensar por si mesma. Como uma boa Reiniciada ela tem a obrigação de estampar um sorriso no rosto e ser passiva.

E por último, e não menos importante o misterioso segredo que sua família parece guardar. Sua mãe parece ficar sempre desestabilizada com a presença dos soldados da lei (Lordeiros) e mesmo sem ser uma Reiniciada tenta camuflar suas emoções e obedecer às regras. O que ela estaria escondendo?

Não restam dúvidas pra mim que esse livro marcou o meu ano e apesar da Kyla ter tido sua memória apagada ela sempre vai permanecer na minha.

Reiniciados é uma obra que tem o potencial de nos remeter a vários tipos de reflexões  e questionamentos. Será que a humanidade está caminhando no sentido de produzir tecnologias para depois serem aplicadas contra nós mesmos (ou isso já estaria acontecendo)? Apagar a memória de uma pessoa seria algo realmente eficiente em eventos traumáticos? Seria essa a saída para os problemas? A dor, o sofrimento e a tristeza seriam sentimentos realmente desnecessários devendo ser evitados?

Confesso que toda aquela preocupação em deixar os Nivos altos em uma busca incessante pela felicidade (baseada em dados científicos)  me deixava agoniada. A tristeza também é necessária, o estresse, a dor tudo isso nos faz aprender com os erros e sermos pessoas melhores. Outras situações que praticamente me irritavam, era o tratamento que Kyla recebia. Além de doses injetáveis de felicidade todos pareciam saber o que era melhor para ela. E qualquer passo que ela dava para se sentir melhor ou dar sentido a sua vida  sempre a levava a encrencas.

Ah, não posso deixar de citar que o livro tem romance, mas não parece ser o foco principal (o que me alegrou muito). Torci a cada momento para que o casal Kyla e Ben desse certo, mas as coisas tomam um rumo assustador!

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