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15 janeiro 2016

Cinco Coisas que Aprendi Como Leitora



Ler não é uma atividade passiva, mesmo que você leia apenas por entretenimento, tenho certeza que se você tem um hábito de leitura já aprendeu muitas coisas virando páginas antes de dormir, dentro do ônibus, de madrugada... enfim. Não sei quais foram as suas lições, mas refletindo sobre o assunto separei 5 coisas que aprendi.

1) Percepção das falhas: Depois de ler vários títulos, principalmente quando me aventuro por um longo período no mesmo gênero, passo a perceber muitas falhas nos enredos, a comparar histórias, a perceber padrões de construção e o quanto muitas histórias se repetem como se existisse uma fórmula.

2) Análise de capas: Sempre tento criar na minha mente que capa eu faria para aquela história, me pergunto se a capa do livro tem relação com o que li, se ela foi bem trabalhada, se está de acordo com o tempo, por exemplo, em romances históricos. Muitas vezes prefiro capas simples, misteriosas, às vezes menos é mais. E por falar em capa, essa coisa de julgar o livro pela capa já caiu pra mim faz tempo. É claro que a "embalagem" é importante, mas muitas das minhas compras foram guiadas, pelo título, por recomendações de outros blogueiros, pela sinopse (que também pode enganar), pelo preço e pelo cheiro das páginas. Gente, lembro exatamente do dia em que comprei A Hospedeira. Mesmo não gostando de Crepúsculo resolvi arriscar só por causa do cheiro, que mesmo depois de 5 anos de compra permanece.

3) Críticas: Como leitora, ler apenas não basta. Preciso com urgência falar sobre o que li, e por isso o Asas Secretas existe. E depois que comecei a resenhar, percebi o quanto não só a minha escrita melhorou, mas o conteúdo delas.

4) Desafio: Depois de tanto ler somente assuntos do meu interesse, comecei a me desafiar, a buscar livros com um vocabulário refinado, que me obrigasse a correr atrás de um dicionário. A ler não só pra fugir da realidade, mas pra pensar, aprender e a partir daquela temática explorar ainda mais aquele universo.

5) Prateleira cheia não me faz melhor: Muita gente gosta de acumular livros, de ostentar estantes sem espaço, mas de uns tempos pra cá andei me questionando sobre isso. De que adianta ter uma estante repleta de livros que você não vai reler? Quando o mundo conta com várias pessoas que gostaria de lê-los e que por motivos diversos não têm acesso a eles, seja porque elas não têm dinheiro, o acervo da biblioteca é pequeno ou nem se tem uma biblioteca disponível. Acho o acúmulo de bens materiais algo mesquinho. Quando abro espaço na prateleira é porque sei que tem histórias novas para chegar e que outras precisam ser espalhadas por aí.

E você, o que tem aprendido lendo?! Deixe nos comentários, vou adorar ler.

07 janeiro 2016

As sementinhas de 2015

http://weheartit.com/entry/group/19801689

Já tem uma semana que estamos em 2016, e fiquei pensando nas coisas que andam me acontecendo e percebi que tudo isso são os frutos de uma plantação feita no ano passado. 2015 não foi um ano agradável pra mim. Confesso que estava naquele grupo dos que estavam torcendo para ele acabar logo. Porém, por mais que mudemos de calendário sei que certas coisas que aconteceram vão permanecer em mim e vou colher resultados de acordo com as sementes que plantei, não há como fugir disso. E dia 8/01 está aí pra comprovar isso com a minha nota do ENEM. 

No entanto, por mais que 2015 tenha sido sofrido posso afirmar que foi o ano em que mais aprendi e mudei. Realizei muitas limpezas, abri mão de amizades que me influenciavam negativamente e fiquei com aquelas que me aproximavam de Deus, com as pessoas que por mais que os dias corridos e dificuldades nos distanciassem não havia cobranças, inseguranças, nem dedos apontados, apenas uma necessidade de aproveitarmos aquele tempo juntos. Meus gostos mudaram radicalmente. Passei a me interessar pelas coisas do Alto, a ter um tempo com Deus, em ser mais agradecida. 

Procurei me conhecer e permitir que papai do céu curasse minhas feridas, que eram inúmeras. No início doeu bastante, pensei até em desistir talvez fosse melhor deixar meus traumas ali quietinhos. Mas não, tudo ficou exposto, ouvi verdades que eram como tapas na minha cara, mas sei que foi necessário. 

Passei a me respeitar, a cuidar de mim, a me colocar em primeiro lugar. Eu era aquele tipo de pessoa que tentava fazer com que o outro gostasse de mim a qualquer custo, que tentava mudar pra me encaixar no que ele queria e corresponder às suas expectativas. E hoje me sinto livre pra ser eu mesma. Não me deixo abalar por frases do tipo: "eu gosto das coisas desse jeito, se você fizer assim, dessa forma, quando eu quiser, vou gostar de você, vai ser melhor para nós." Simplesmente abandonei todas as pessoas que me diziam como eu deveria ser ou agir para que elas se sentissem satisfeitas. Isso era uma prisão, e olha que era muuuuita gente ao meu redor que diziam essas coisas, e quando eu não correspondia desapareciam. Pessoas desse tipo precisam aprender a deixar o outro ser quem ele é! 

E quando eu fui abandonando máscaras e imposições, percebi que as coisas do mundo não me preenchiam. Eu só me sentia cheia e com ânimo ao abrir minha Bíblia, quando eu passei a obedecer a palavra e a reconhecer meus pecados. 

Hoje sei que a maior lição de 2015 foi aprender a me amar. Pois quando faço isso amo meu criador e sou capaz de amar as outras pessoas. A semente do amor próprio foi plantada e eu a rego todos os dias nas escolhas que faço, nos meus relacionamentos, na minha alimentação, nos exercícios que prático (olha só deixei de ser sedentária, quem diria!!!), nos livros que leio, nas músicas que ouço, nos blogs e youtubers que acompanho. Não sei o que 2016 vai plantar em mim, mas não fico ansiosa, nem com medo do sofrimento. Que venha a mudança, que eu seja o que Deus quer que eu seja.

07 maio 2015

Cuidado! As Palavras Têm Força

http://weheartit.com/entry/group/1754501
 
"Quando plantamos boas palavras, elas dão flores e frutos. As más palavras fazem brotar apenas dor, ódio e solidão." p.41 (Kairós) 
 
Assim como abro a Bíblia em páginas aleatórias pensando que aquela Palavra, em que eu parar, pode se encaixar perfeitamente no que estou vivenciando (mesmo que eu não compreenda naquele instante) e muita das vezes fico surpresa com o que leio; faço isso também com alguns livros religiosos. Ontem abrindo o Kairós do Pe. Marcelo Rossi li algo que resume praticamente o doloroso aprendizado que tive em um local que deveria se empenhar em não somente fazer os alunos passarem no vestibular, mas ser um ambiente transformador para outras aprovações em mundo que tem exposto várias facetas de intolerância e preconceito. Esse lugar se omitiu e foi indiferente ao que estava se passando em sala de aula e sem dúvida demonstrou falta de credibilidade e competência.
 
Depois de tanta intimidação e palavras negativas jogadas ao vento para que cada um compreendesse e tomasse para si como quisesse, abandonei o local e, consequentemente, as agressões e foi a melhor decisão que tomei me sinto aliviada. Bom, aprendi uma lição, mas não sei se ficou algo para eles, pois temo que tais pessoas continuem a apedrejar e a machucar, mesmo que sem saber, outros seres humanos que queriam apenas alcançar a felicidade.
O trecho do livro que comentei no início fala sobre palavras negativas, o que elas revelam sobre quem as profere e o impacto que elas causam em quem foi atingido. Acredito que TODOS nós temos responsabilidade por aquilo que falamos e escrevemos. Por isso, fique atento as suas palavras, principalmente nas redes sociais. Elas atingem um número inimaginável de pessoas que você nem faz ideia do que estão passando e como irão interpretar, por exemplo, um tweet.
 
"Quantas palavras pesadas e impregnadas pelo mal fazem parte do nosso falar diário. Elas saem de nossa boca na forma de palavrões, mentiras, maldições, pragas, fofocas e de outras maneiras que nos contaminam e nos condenam ao mesmo tempo. Esteja certo de que nada disso contribui para que nossas vidas melhorem e sigam em frente, vitoriosas. Tudo o que dizemos é uma manifestação do que levamos no coração. Se o coração está impuro, como seremos plenamente felizes? "p.41 (Kairós)