
Direção: Dan Ireland
Roteiro: Vivienne Radkoff (roteiro para tevê),Robert Bazell (romance)
Gênero:Biografia/Drama
Origem: Estados Unidos
Duração: 125 minutos
Tipo: Longa-metragem/Direto para TV
Sinopse: Dr. Dennis Slamon está num momento especial em sua carreira. Ele ajudou a desenvolver uma droga experimental chamada Herceptin®, um possível tratamento revolucionário na luta contra o câncer de mama. No entanto, quando o financiamento para seu projeto é cortado, os filantropos Lilly Tartikoff e Ron Perelman ajudam o trabalho mais importante da vida do médico a tornar-se realidade. Com a ajuda de seus novos financiadores, Slamon continua a aperfeiçoar o tratamento, mas, apesar de sua nova droga ter a habilidade de garantir a vida, ela não funciona em todos os casos.
Lá estava eu, mais uma vez, acordada de madrugada, sem sinal de que meu sono viria, quando comecei a procurar algo para assistir e quem sabe conseguir descansar. Como sou apaixonada por temas que envolvem medicina minha busca contemplou esses assuntos, até que me deparei com um filme que eu nunca tinha ouvido falar e que me surpreendeu muito, e claro, não dormi, pois fiquei totalmente presa a história.
Por ser baseado em fatos reais e despertar motivação e inspiração pensei que seria uma boa ideia compartilhar o que achei do filme com vocês. E aproveitar (por que não?) o início de um novo ano para mostrar que é possível realizar os seus sonhos ou projetos mesmo que todos os fatores não estejam a seu favor. E, enquanto eu ia assistindo toda a luta e persistência do Dr. Slamon para criar um medicamento que poderia vir a salvar milhões de mulheres, pensei em uma frase que ouvi outro dia da cantora Marcela Taís: "Mesmo quando não temos dinheiro, Deus patrocina nossos sonhos."
O filme gira em torno das pesquisas do oncologista Dennis Slamon e de mulheres com câncer de mama que acabaram por "entrar para a história" ao participar dos testes de uma droga experimental (herceptin). Pra começar o Dr. Slamon conta com vários empecilhos: têm o menor laboratório de toda a universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA), nenhum aluno da área de ciências demonstra interesse em trabalhar com ele, a Genentech, laboratório que financia a pesquisa, não acredita nos estudos de Slamon e ameaça a todo o momento cortar a verba ou suspender a pesquisa do Herceptin. Isso porque além de não acreditarem no potencial do médico, temem que o medicamento criado seja um fracasso como o interferon que causou enormes prejuízos.
No entanto, sua sorte começa a mudar quando uma aluna da área de literatura aceita trabalhar no laboratório e de certa forma o estimula, mas a grande reviravolta vem com a esposa de um antigo paciente, Lilly Tartikoff que decidi angariar fundos para a pesquisa de Slamon. O médico no início é resistente a ajuda, porém após Lilly entrar em contato com o executivo da Revlon, Ronald Perelman, e explicar a finalidade do estudo, o que seria o Herceptin e assim, uma importante parceria é formada e a falta de dinheiro já não é mais um grande problema.
Varias coisas chamaram minha atenção no filme, como o desinteresse da industria farmacêutica em salvar vidas e a supervalorização do dinheiro, os problemas durante as fases de teste do medicamento que o Dr. Slamon não previu, a burocracia, a falta de humanização no tratamento, diagnóstico e exames no paciente. Na verdade essa foi a parte que mais se destacou pra mim. Uma das pacientes, com cerca de 30 anos, estilista, é tratada como objeto pelo médico em sua consulta preventiva, e após a reincidência do câncer de mama as palavras do seu médico são: "arrume seus negócios". Fala que me deixou arrepiada.
Também tirei como lição a importância do paciente se impor, escolher seu tratamento, alternativas ou nem realiza-lo se assim preferir, pois em alguns casos é melhor viver o tempo que resta com qualidade do que com vários procedimentos que na tentativa de curar ou estender o tempo de vida só causam dor. Outro ponto que não posso deixar de mencionar é que o Dr. Slamon não venceu sozinho. Não sei o que seria dele sem sua esposa que o apoiou em todos os momentos e das suas amizades que foram essenciais para que ele ganhasse várias batalhas. Quando ele salvou a vida de um paciente com câncer ele não imaginava que a sua boa ação iria retornar para ele com a ajuda de Lilly. E é nisso que acredito, o bem que fazemos volta em algum momento, de alguma forma.
Quanto às atuações, algumas deixam a desejar, mas é um filme de certa forma com uma produção simples, que tem o poder de nos tocar e deixar força para todos que estão lutando contra o câncer.
Quanto às atuações, algumas deixam a desejar, mas é um filme de certa forma com uma produção simples, que tem o poder de nos tocar e deixar força para todos que estão lutando contra o câncer.
Ah, e por último o filme está disponível no youtube!
Eu assisti esse filme há bastante tempo, por isso foi até difícil me lembrar dele, mas com sua resenha as minhas lembranças para com essa obra fascinante foi voltando. O filme é realmente encantador! <3
ResponderExcluirAbraço,
literarizei.blogspot.com
Oi Sabrina!! Obrigada pela visita no meu blog!!Sim, cursei biblioteconomia! :) Nossa que diferença hein! Rsrs... Atendendo ao seu pedido, estou montando o post! Assim que eu finalizá-lo vou te avisar aqui, ok?! Volte sempre!! ;) Beijinhos
ResponderExcluirAdorei a dica! Também me interesso por temas ligados à medicina e, principalmente, ao câncer. Não conhecia o filme e vou procurar para assistir.
ResponderExcluirAh! Estou te seguindo! ;)
Beijos, Entre Aspas