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07 janeiro 2015

Dia do leitor


Hoje, dia 07 de janeiro comemora-se o dia do leitor e eu não poderia deixar essa data passar em branco.

Como leitora, há um ano, resolvi criar um blog literário justamente para disseminar a minha paixão pelas palavras, pelos punhados de papéis que me preenchem e tomam boa parte do espaço da minha casa e quem sabe contaminar outras pessoas com esse amor.

Acompanhada de silêncio, café com leite ou chá me dedico a eles, mas sei que muitos ainda não se entregaram ao prazer da leitura. Sei também que de acordo com pesquisas recentes o hábito de leitura vem se consolidando no Brasil, mas ainda falta muito para sermos um país de leitores. A presidente Dilma no dia da sua posse afirmou que pretende fazer do Brasil o país da educação, o que me alegra, embora muitos esforços precisem ser canalizados para essa área o que vai exigir muito do MEC que não vem fazendo muitos acertos.

Algumas notícias despertam orgulho como abrir o jornal e ler que Belo Horizonte é a cidade onde mais se lê e tem mais livrarias. Dos belo-horizontinos entrevistados para a pesquisa 53% declararam ler com frequência, mas acontece que esse número ainda é baixo. E como mineira, infelizmente eu não vejo tantas livrarias assim por BH. Tenho certeza de que existem mais drogarias e farmácias por quarteirão que livrarias.



Embora os números apontem uma triste realidade eu acredito que muitas pessoas vêm se interessando pelos livros. As bienais, os blogs, a intensa divulgação dos meus "amigos cheirosos" tem contribuído bastante. Tudo bem que os preços muitas vezes não ajudam, mas se você pesquisar encontrará livros com preços bem acessíveis e se não puder procure na sua cidade uma biblioteca pública, o importante é ler. Eu mesma estou sempre recorrendo a biblioteca da faculdade que possui acervo de livros literários. Aqui em Belo Horizonte nós temos também, em um dos nossos cartões postais, a Praça da Liberdade, a  Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa que propicia o livre acesso à leitura informativa e literária. Seu acervo reúne obras raras e representativas de escritores brasileiros e estrangeiros, uma importante coleção de autores mineiros, além de revistas e jornais -correntes e históricos, livros de literatura, coleção infantojuvenil, títulos em Braille e audiolivros que democratiza o acesso a cultura.





Os livros em Braille, infelizmente, ainda são caros devido ao seu custo de produção que é alto o que muitas vezes dificulta a adaptação para os deficientes visuais. Mas além da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa em Belo Horizonte, há outras que possuem esse acervo como a Fundação Dorina Nowill e a Biblioteca Louis Braille do Centro Cultural São Paulo.

Conheça a sua cidade, aproveite as opções e feliz dia do leitor!