Entre os dias 30 de março e 2 de abril acontece em Bolonha. na Itália, a Feira Internacional do Livro Infantil e Juvenil, que este ano terá a presença de 23 editoras brasileiras.
A feira é um dos mais importantes eventos internacionais dedicado a
publicações e conteúdo infantil e juvenil. Reúne autores, ilustradores,
agentes literários, organizações e fundações, distribuidores e livrarias
de mais de 70 países, com o objetivo de vender e
comprar diretos autorais, procurar o melhor sobre publicações
infanto-juvenis e produção multimídia, reunir novos contatos, estreitar
relações profissionais e descobrir novas oportunidades de trabalho,
discussões e debates sobre os últimos lançamentos da área.
O curioso é que nesse ano o Brasil terá um novo e importante papel na Feira. Em 2015 ele passa de comprador de direitos autorais para vendedor de conteúdo. Fiquei muito empolgada com a notícia, pois nosso país vem passando por tantas adversidades que vale a pena comemorar o destaque que ele vem ganhando, gradativamente, na literatura.
Dentre as editoras selecionadas para compor o catálogo FNLIJ para a Feira de Bolonha está a Biruta e Gaivota. Para aqueles que não a conhecem posso dizer que ela realiza um trabalho excepcional com o público infantil e juvenil e eu recomendo que vocês conheçam a fanpage da editora:
https://www.facebook.com/editorabiruta
https://www.facebook.com/editoragaivota
Aproveite também para conhecer as obras que foram selecionadas:
https://www.facebook.com/editorabiruta
https://www.facebook.com/editoragaivota
Aproveite também para conhecer as obras que foram selecionadas:
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Foto: https://www.facebook.com/editorabiruta/photos/a.271311789634364.56005.271275606304649/741017309330474/?type=1&theater |
O gigante do Maracanã,
de Cesar Cardoso e ilustrado pela Larissa Ribeiro, narra a primeira vez
que o pai leva sua filha para assistir um jogo de futebol, no imenso
Maracanã, entre o final dos anos 50, início dos 60. Além da aventura
infantil, acompanhamos as jogadas de futebolistas que entraram para a
história do nosso futebol, como Garrincha, Amoroso e Carlos Alberto.
Em O menino que lia nuvens,
de Ricardo Viveiros, conhecemos Aldebaran, um garoto calmo que adora
ficar observando os desenhos das nuvens, até que começa a ver algo além
das formas e de seu presente. O menino descobre que é capaz de ver o
futuro nas nuvens, o que acaba transformando completamente sua relação
com as pessoas a sua volta. As belas ilustrações são de Gonzalo Cárcamo.
Em O dia em que b apareceu,
Milu Leite faz uso da metalinguagem, de maneira bastante dinâmica e
divertida e mistura duas histórias em uma só. Sabe como? É muito
simples! O autor de uma história é o personagem de outra. As
ilustrações, recortadas e bastante vivas, são de Sergio Magno e
conversam muito bem com a trama, que tem um tom bem-humorado.
Duas vezes na floresta escura,
de Caio Riter, é uma novela policial que se desenrola no interior do
Rio Grande do Sul. A trama é envolvente e trata a relação entre pai e
filha e as relações de amizade, além do mistério principal. O projeto
gráfico nos transporta para uma floresta que ambienta o local do crime e
aumenta a aura de suspense.
Morada das lembranças,
escrito por Daniella Bauer, conta aos leitores as dificuldades e
sofrimentos da protagonista em sua chegada à nova terra, depois de
deixar sua história para trás em uma perigosa fuga em meio à Revolução
Russa. O projeto gráfico transmite a ideia de uma colcha de retalhos,
onde cada memória é tecida.
Águas emendadas
é a reprodução do caderno de viagem que o artista plástico Rubens
Matuck fez ao visitar a Estação Ecológica de Águas Emendadas, uma área
de proteção ambiental localizada no Centro-Oeste brasileiro. O leitor
conhecerá as cores e formas da fauna e da flora do cerrado brasileiro,
além da cultura local.
Inácio: o cantador-rei de catingueira,
de Arlene Holanda, é uma biografia romanceada da vida de Inácio, um
menino-escravo que se tornou um dos precursores do repente no sertão da
Paraíba. O texto apresenta traços da cultura de um povo que, há muito, é
renegado pelo racismo e pelo preconceito. As ilustrações em
xilogravuras são de Alexandre Teles.
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