Um dos filmes mais
esperados para 2014, tanto que sua estreia foi antecipada, “A menina que
roubava livros”, pra quem não sabe, é uma adaptação do livro que na versão
brasileira leva o mesmo nome.
Confesso que não me
simpatizei de primeira com a atriz escolhida para protagonizar a Liesel Meminger (Sophie Nélisse). Mas, no decorrer do filme, vi que a
julguei precipitadamente.
O filme, assim como o livro,
tem como narradora a Morte, e achei que a visão e a percepção dessa temida dama
trouxe um certo diferencial.
Ele também não destoou do
livro, o qual foi baseado, e isso pra mim é algo louvável. Graças a isso, o
filme ficou longo, detalhado, para alguns até cansativo, mas muito bem produzido. E digo mais, acho melhor um filme que seja fiel ao livro, mesmo que sua duração se estenda do que um filme repleto de cortes, de falas e cenas que não existem originalmente.
É impossível não se
apaixonar pelo personagem, Rudy. O ator que o interpreta
aparenta ser mais novo que a Liesel, e aquele rostinho roubou várias risadas na
sala de exibição. Ao mesmo tempo com um lado infantil, meigo, gentil e leal
aquele garotinho tem falas muito maduras, afinal ele já tem 12 anos. rs
Apesar das risadas, da
inspiradora paixão da Liesel pelas palavras, pela leitura, pelo mundo que só os
livros podem trazer em meio a um cenário devastador de guerra, sua família parece sempre encontrar um jeito
de contorná-las. Seja, com coisas simples, com xingamentos cheios de ternura e
confiança ou uma guerra de bolas de neve no porão e muita, muita gratidão.
A personalidade corajosa
de Liesel e seu padrasto, Hans, de querer lembrar que as pessoas são humanas,
mesmo que isso traga riscos, como esconder um judeu no porão, também soma mais
pontos a história .
No entanto, nossa
narradora estraga prazer acaba, abruptamente,
silenciando algumas risadas e trazendo, aos mais sensíveis, as lágrimas.
Sinceramente, a atuação
da atriz principal foi excelente, mas eu esperava mais dela no final. Aguardava mais emoção, aquele
desespero de alguém que perdeu as pessoas que mais amava, um toque de realidade. Aquela humanidade que foi tão valorizada na história não poderia ter se perdido.
Talvez, seja porque a ficha de Liesel não tivesse caído ainda, talvez ela estivesse anestesiada, isso acontece com algumas pessoas. Porém, pra quem assiste fica sem graça e passa como se uma das cenas de maior importância soasse como algo falso. O final, definitivamente, foi responsável pela minha pequena decepção com o filme.
Talvez, seja porque a ficha de Liesel não tivesse caído ainda, talvez ela estivesse anestesiada, isso acontece com algumas pessoas. Porém, pra quem assiste fica sem graça e passa como se uma das cenas de maior importância soasse como algo falso. O final, definitivamente, foi responsável pela minha pequena decepção com o filme.
Acabei não lendo o livro, mas vou procurar para ler antes de filme, que é um que estou muito curiosa para ver esse ano, para eu poder comparar. Eu também prefiro um filme mais longo que seja fiel ao livro que um mais curto que cortem tudo e inventem algumas partes. Mas estou muito curiosa, a Morte que narra ? Vou ver, com certeza :3
ResponderExcluir~Bye
Explosion of Paradise
Olá! Conheci seu blog pelo skoob, você seguiu o meu e eu vim conhecer o seu cantinho também.
ResponderExcluirEu também assisti ao filme e achei lindo, adorei a atriz que representa Liesel, achei o filme hiper bem adaptado, teve alguns detalhes que esperava assistir, mas nunca a adaptação será fiel, né? Afinal de contas os livros são mil vezes melhores e a imaginação de cada um é única e especial.
Valeu
Bjo
Luh Costa- bisbiblogando.blogspot.com.br
Caso tenha interesse quero te convidar para participar de uma coluna interativa que fiz no blog, para conhecer melhor é só acessar o link: http://bisbiblogando.blogspot.com.br/2014/02/conte-sua-historia.html
ResponderExcluirAdorarei saber um pouco de sua história, vi que gosta de tags então acho que vai gostar da minha coluna.
Valeu.
Bjo
Luh Costa- bisbiblogando.blogspot.com.br